Sinopse
O crime, o desejo, o abandono, a loucura, a família, os litígios, as soluções singulares, a adolescência, as crianças, as políticas, os impasses, as subjetividades, o cotidiano das práticas da psicologia e do direito, as instituições, a incidência da lei: campos da psicologia jurídica.
Apostamos que, demarcadas as especificidades de cada área, a psicologia possa traçar princípios, questionamentos e orientações que contribuam com o delineamento de sua prática na interface com o direito.
Se podemos reconhecer um campo denominado psicologia jurídica, queremos apresentá-lo, aqui, como um campo em construção, que não se mostra fechado, mas em perspectiva. Seu delineamento não prescinde de práticas psicológicas atentas às transformações políticas e socias e aos novos modos de organização da sociedade.
Dessa forma, convidamos os leitores deste livro a percorrer práticas e construções teóricas de psicólogos, psicanalistas e operadores do direito, profissionias que, a seu modo e em seu tempo, testemunham um trabalho implicado com o sujeito e sua singularidade, atento às dificuldades e particularidades de cada época, realizado na perspectiva da responsabilidade compartilhada e orientada pela garantia dos direitos e deveres da comunidade humana. Nada disso, contudo, sem incluir o que se apresenta como desumano, fora da rota, fora da lei!